A polícia investiga falha na prestação de socorro aos passageiros de um navio. Devido à extensão das lesões, Adélio Nunes recebeu mais de 20 pontos na cabeça. Pai e filho ficaram feridos e a omissão dos passageiros do outro navio em prestar socorro às vítimas causou indignação na população, que rapidamente abandonou o local. ✅ Clique aqui e acompanhe o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp Anastácio Nunes, 70 anos, e seu filho Adílio Nunes, moradores do bairro Curitanfã, voltavam para casa por volta das 19h, quando seu mercado foi atingido por um mercado maior, que Viajei sem luz. “Estávamos vindo pela margem direita, quando chegamos em frente à plataforma do outro lado vimos alguns barcos, mas o que nos atingiu vinha no escuro, não podíamos ver. Eu estava dirigindo e meu pai estava na frente. Vi que outros mercados já estavam se aproximando de nós. Ainda tentei me esquivar, mas nos atingiu na lateral. Nossa canoa bateu no meu pai e me atropelou. Flutuei para o outro lado e me preocupei com papai. Dois cidadãos de Barabazar iam ao lago pescar. Eles não pararam para ajudar, foram embora”, disse Adilyo. O barco atingiu pescadores no rio Gurupatuba e a tripulação não prestou socorro. Segundo relato de Adilyo, quando o mercado afundou, ele ouviu os gritos do pai e conseguiu resgatá-lo. “Papai ‘Ai’ gritou, para que eu pudesse ir até lá e segurá-lo, eu disse para ele se acalmar, ele estava sangrando. Então eu disse a ele que íamos nadar na praia. Segurei ele de um lado e com a outra nadei um pouco. Aí eu falei para ele ficar seguro na canoa e eu pegaria a corda para puxar, e eu fiz. Apesar do medo, confiei no meu Senhor, acreditei que sairíamos dali. Considero um milagre termos sobrevivido”, disse. Rio Gurpatuba, em Monte Alegre, Oeste do Pará (Imagem ilustrativa) Reprodução / Rede Social Adelio recebeu 25 pontos pelo ferimento que sofreu na cabeça. Delegacia de Polícia Civil. Feito. Segundo o deputado Wellington Kennedy, todos os processos judiciais já estão sendo feitos “As vítimas estão chateadas porque outros ocupantes do mercado viram. Que ficaram feridos e não conseguiram ajudar Faremos todos os procedimentos necessários para identificar, isolar e cobrar as pessoas por não prestarem assistência”. Vídeo: g1 Mais visualizações de Santarém e região.

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