WASHINGTON – Os Estados Unidos trabalharam por algum tempo para garantir a liberdade do pastor americano David Lin antes de sua libertação da China e ainda buscam a libertação de outros americanos detidos lá, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, na segunda-feira.

O Departamento de Estado anunciou no domingo que a China libertou Lin, de 68 anos, que estava preso desde 2006. Miller disse em uma entrevista coletiva regular que ainda há vários americanos detidos na China.

“Nós saudamos a libertação de David Lin da prisão na República Popular da China”, ele disse. “Ele retornou aos Estados Unidos e se reuniu com sua família pela primeira vez em quase 20 anos.”

“É algo em que estamos trabalhando há algum tempo”, disse ele, acrescentando: “Continuaremos a pressionar pela libertação de outros americanos”.

Miller se referiu a outros dois detidos, Mark Swidan e Kai Li.

Quando questionado, ele se recusou a descartar a possibilidade de que a libertação de Lin tenha sido resultado de uma troca.

“Não vou dizer mais nada sobre esse processo, além do que já disse, que é que saudamos sua libertação. Às vezes, na diplomacia, quanto menos se fala, melhor. Esta é uma dessas ocasiões.”

Miller disse que a questão e a de outros detidos dos EUA foram levantadas quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se encontrou com o principal diplomata chinês, Wang Yi, no Laos, em julho.

Durante anos, políticos americanos pediram a Pequim que libertasse Lin, que foi condenado à prisão perpétua por acusações de fraude contratual.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA pediu em novembro ao presidente Joe Biden que usasse uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping naquele mês para pressionar pela libertação de Lin, Li e Swidan.

Washington diz que os três foram detidos injustamente. A China diz que tais casos são tratados de acordo com a lei.

Uma comissão do Congresso dos EUA deve realizar uma audiência na quarta-feira sobre o caso de cidadãos americanos presos na China. Ela disse que todos enfrentaram problemas de saúde. REUTERS

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