WASHINGTON (Reuters) – O Departamento de Estado dos EUA ordenou na quinta-feira que o pessoal não emergencial e suas famílias deixassem o país, citando riscos de segurança, enquanto o governo do Mali enfrenta pressão crescente de rebeldes ligados à Al-Qaeda que impuseram um bloqueio de combustível.
“Devido a riscos de segurança, o Departamento de Estado ordenou que o pessoal não emergencial e as suas famílias deixassem o Mali”, disse o Departamento de Estado num comunicado de viagem atualizado.
O Departamento de Estado permitiu na semana passada que o pessoal não emergencial deixasse o país e na terça-feira alertou os americanos que vivem no Mali para deixarem o país imediatamente. O nível de aconselhamento de viagens do Mali é o Nível 4, ou “Não Viaje”.
No início de Setembro, militantes do Jamaat Nusrat al-Islam wal-Islami anunciaram um bloqueio às importações de combustível para o país sem litoral da África Ocidental. Desde então, atacaram comboios de camiões-tanque que tentavam entrar em Bamako ou chegar à capital.
O governo ordenou no domingo que as aulas em escolas e universidades em todo o Mali fossem suspensas por duas semanas devido à escassez de combustível.
Analistas dizem que o bloqueio ao combustível faz parte de uma campanha de pressão contra o governo liderado pelos militares do Mali por parte de grupos armados que querem cortar o oxigénio económico do país. Reuters


















