Um jovem tem 11 buracos no corpo em decorrência de um tiroteio em um supermercado Oxxo, na zona sul de SP. O primeiro-ministro disse que atirou em legítima defesa e a família acredita que ele foi executado. O DHPP está investigando. A família questionou a versão do primeiro-ministro sobre o assassinato do jovem negro em frente a um mercado do SP Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, morto a tiros por um policial militar disfarçado em frente a um mercado no bairro Jardim Prudência. Zona Sul de São Paulo, na noite de domingo (3), após denúncias de roubo de produtos limpos. A família do jovem negro conversou com o G1 e condenou a execução do policial Vinicius de Lima Brito. O agente disse que agiu em legítima defesa, segundo o boletim de ocorrência. (Leia mais abaixo) O episódio aconteceu no estacionamento do Mercado Oxxo, localizado na Avenida Cupecê, número 1.677, às 22h40. “Meu filho levou oito tiros. Ele não estava armado nem nada. Eles tiraram meu filho de nós. Meu filho era tudo para mim. Quem o trará de volta? Como atirar oito vezes em um homem sem arma? E o homem diz que foi em legítima defesa. Isso não existe. Meu filho estava doente, era usuário de drogas”, disse o pai do jovem, Antonio Carlos Moreira Soares. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção Individual (DHPP), responsável por apurar mortes decorrentes de intervenção policial. ) “Todas as circunstâncias da informação DHPP A investigação foi conduzida por meio de inquérito policial instaurado pela Divisão de Homicídios Foram solicitadas perícias ao IC e ao IML, cujos laudos estão em andamento e, uma vez concluídos, serão enviados às autoridades policiais para análise. Outras diligências foram tomadas para esclarecer os fatos.” Gabriel e seu pai Antonio Reprodução/Arquivo Pessoal Edição PM Brito relataram que estava fazendo compras no mercado, quando viu Gabriel roubando algumas mercadorias. armado e “o que o levou a atirar em Gabriel, que morreu no local”, colocando a mão dentro do moletom. O policial carregava uma pistola Glock.40, disse o funcionário da loja. O policial pegou quatro ou cinco produtos e tentou fugir, mas escorregou em um papelão e saiu do estabelecimento para ver o que estava acontecendo. Gabriel se levantou e colocou a mão no bolso da blusa, “sinalizando que estava armado”. ” e em resposta, atirou em Brito. O incidente aconteceu na Avenida Cupeque, Zona Sul de São Paulo Reprodução/Google Street View O jovem teria caminhado em direção à calçada, mas desistiu e voltou com as mãos na camisa dizendo: “Não mexa comigo, Estou armado, não quero nada de você. Então o oficial disparou novamente. Segundo o boletim de ocorrência, o corpo de Gabriel foi encontrado com 11 perfurações: três no peito, duas na mão esquerda, uma na mão esquerda, uma na orelha direita, três no braço direito e uma no rosto. Oxxo afirmou que PM não é funcionário do mercado. Além disso, disse que “baseia suas ações no respeito às pessoas e lamenta profundamente o ocorrido entre dois clientes, na unidade Avenida Cupes, na noite do dia 3 de novembro. A rede disse que seus funcionários contataram imediatamente as autoridades e que as imagens contribuem para a investigação. Salvaguardas estão disponíveis para agências apropriadas.” Gabriel foi morto a tiros pela polícia em frente a um mercado na Zona Sul de SP Reprodução/Arquivo Pessoal ‘Um menino doce que amava a família’, disse ao G1 a mãe do jovem, Silvia Aparecida da Silva, que seu filho era usuário de drogas e tinha luta contra o vício há anos. Seu aniversário é na próxima quinta-feira (7), e ele completará 27 anos. “Gabriel era um menino meigo, meigo e sonhador. Ele me disse que ia me dar uma casa. Ele tinha apenas 26 anos. Tinha uma vida inteira pela frente (…) Fiquei destruído por dentro. Problemas cardíacos , uso marca-passo Kari, estou sofrendo muito, é uma dor que não sei explicar, só sei que dói perder meu filho”, disse Silvia. O jovem morava perto do Mercado Oxo com a mãe e dois irmãos. Ele percebeu que Gabriel não havia voltado para casa por volta das 5h desta segunda-feira (4). O irmão de Gabriel contou à mãe que estava passando pelo mercado à meia-noite e viu um homem morto no chão coberto com uma lona: “A bota era igual à do meu irmão”. Sylvia foi trabalhar, mas como Gabriel não apareceu, ela decidiu procurá-lo no bairro com o ex-marido. Ao chegar ao mercado, um funcionário informou aos pais que haviam “encontrado um obstáculo”. Foi nesse momento que Silvia e Antonio descobriram a morte do filho. “Foi muito covarde. Ele poderia ter sido preso. Existe uma cadeia para esse método, pois você possui uma arma Glock.40. Só bala já faz estrago”, disse Sylvia com raiva. Para a família, a versão apresentada pelo policial militar e pelo atendente do mercado é contraditória. você levou um tiro, sua reação O quê, não volte para onde o homem está atirando”, o pai, Fátima Tadeo, advogado e parente de Gabriel, também questionou o número de tiroteios: “Ele valia uma caixa de sabão? . Um policial pronto para impedi-lo de roubar este palanque Foram necessários oito tiros.” “Quando ele levou um tiro no braço, ficou provado que ele agiu em legítima defesa. Não era preciso dizer que ele havia executado um homem. Foi para se defender de um ataque injustificado, a chamada legítima defesa, quando mataram um menor negro na periferia, transformando uma tentativa de roubo em tentativa de roubo ao dizer que o policial estava se defendendo, enquanto estava fora, outro garoto negro havia dado pena de morte”, argumentou o advogado. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, resistência e tentativa de roubo. No Departamento de Homicídios e Proteção Individual (DHPP).

Source link