A crítica do G1 traz sete representantes ao Rio na noite deste sábado (22) em homenagem ao rap. Jongga subiu ao palco no meio do público do Rock in Rio. Quase não houve interação entre os convidados e a sensação de que eram apresentações independentes e não um verdadeiro encontro do rap nacional. Os resultados, porém, foram bons, pois esses convidados eram grandes e bons nomes da cena, com sucesso consistente. Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes para suas carreiras, quase sem interação entre eles, a exemplo de outras homenagens como o samba e a música sertaneja. O festival vai ao ar diariamente às 15h15 no Globeplay e no Multishow. Xamã cantou o hit ‘Malvadao 3’ no Palco Sunset do Rock e abriu o show com gravação de áudio de outros nomes importantes da história da cena como Récionais e Sabotage. “Afro Rep” foi a primeira música do artista. Ele se esforçou para conquistar o público, que parecia apático no início do ato. Recon conseguiu bater palmas em “Linhas de Punch” e “Ponta de Lance”. Era responsabilidade de Rincon ligar para Karol Kanka. O rapper dá tudo de si com a música “E O Poder”. Ele encantou o público com seu hit “Tombei”. Carol Conca canta “Tombay” no Palco Sunset “Quero prestar homenagem às mulheres que abriram caminho para que eu estivesse aqui”, disse ela, citando Dina Di, Negra Lee, Tasia Reiss e Flora Matos no palco. O xamã se afasta ao ouvir gritos de surpresa do público. A homenagem a Marília Mendonça foi linda, com a música “Leão” “Malvadão 3” de 2021, que continua sendo o grande sucesso do homem. Ele ainda puxou o trecho de “Rap Da Felicity” antes de chamar Rael para fora do palco. Em seu roteiro, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão”, que levantou coro da galera. Zonga se apresenta no Rock in Rio 2024 Stephanie Rodriguez/G1 Mineiro, Zonga levou sangue aos olhos para “June 94”. A faixa subia pelo celular registrando o momento. “Solto” também abriu círculos punk, incentivados por rappers Os rappers se conheceram em “Olho de Tigre”, do verso “Fogo nos racistas”. Na plateia, era hora de abrir o enorme círculo punk. O próprio Dzonga pulou a cerca e se jogou no meio da multidão. Marcelo D2 seguiu com “1967”, “Desabafo” e “Maintain Respect”, com Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo. Depois, o grupo subiu ao palco para Criollo, que abriu seu segmento com “Subirúsdostíozín” e “Não existe amor em SP”. Eles juntaram os vocais em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.