A recente revogação da licença da Manadr Clinic pelo Ministério da Saúde ressalta a importância de manter padrões rigorosos nas práticas de telemedicina (O provedor de telessaúde Manadr admite lapsos que levaram à revogação da licença da clínica2 de abril).
Investigações revelaram que um número muito grande de teleconsultações dos médicos da Manadr Clinic envolveu muito curto Sessões em vídeo, isso durou um minuto ou menos. Tais práticas levantam preocupações significativas sobre a adequação das avaliações dos pacientes e a justificativa para prescrições subsequentes e certificados médicos.
Embora nem todas as consultas exijam uma discussão longa, uma consulta de um minuto-pessoalmente ou virtualmente-não é aceitável e fica aquém das expectativas profissionais.
Mesmo quando os pacientes apresentam problemas aparentemente diretos, uma boa consulta de medicina de família deve sempre considerar o contexto mais amplo da saúde do paciente.
Isso inclui gerenciamento crônico de doenças, conselhos de estilo de vida, triagem oportunista e esforços para moldar o comportamento positivo de busca à saúde. Uma consulta concluída em meros segundos ou um minuto é uma oportunidade perdida de fornecer atendimento holístico e centrado no paciente, que é fundamental para a prática da medicina de família.
Além disso, uma teleconsulta não deve ser tratada como um atalho. Exige os mesmos padrões de atendimento que uma visita pessoal. Isso inclui tomar um histórico adequado, revisar os sintomas completamente, chegar a um diagnóstico razoável e garantir que o paciente entenda o plano de gerenciamento. A omitir essas etapas essenciais coloca os pacientes em risco de diagnóstico incorreto, prescrições inseguras e tratamento tardio de condições graves.
O Código Ético e as diretrizes éticas do Conselho Médico de Cingapura são claras: os médicos têm o dever de oferecer cuidados competentes, compassivos e apropriados.
Consultas ultra-curtas também violam princípios éticos do núcleo, como beneficência (o dever de promover o bem-estar do paciente) e o respeito pela autonomia do paciente (fornecendo informações suficientes para os pacientes tomarem uma decisão informada).
À medida que adotamos a tecnologia na medicina, os médicos devem se manter rapidamente em suas responsabilidades profissionais e éticas. A telemedicina pode melhorar bastante o acesso aos cuidados, mas deve ser entregue com a mesma diligência, cuidado e rigor como consultas presenciais.
Wong Tien Hua (DR)
Presidente
Faculdade de Médicos da Família Cingapura
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