Refiro-me à carta “As crianças devem se comportar bem em público”(1º de janeiro).

Já tive muitos momentos em público em que o comportamento do meu filho não atendeu às expectativas de todos. Muitas crianças ainda estão a desenvolver a capacidade de regular as suas emoções, gerir impulsos e adaptar-se a diferentes ambientes sociais. Estas competências requerem tempo, prática e apoio para serem desenvolvidas – e os espaços públicos muitas vezes proporcionam oportunidades para que esta aprendizagem aconteça.

As jornadas de ensino e o progresso variam para cada criança, especialmente para aquelas que são neurodivergentes. Meu filho, que tem TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), precisa de mais tempo e prática para desenvolver essas habilidades. Infelizmente, estes momentos nem sempre são óbvios para os observadores, e o julgamento resultante pode ser desanimador tanto para as crianças como para os pais.

Em vez de esperar a perfeição, acredito que os espaços públicos devem ser vistos como ambientes onde as crianças podem praticar, cometer erros e crescer. Um pouco de empatia e compreensão dos outros ajuda muito na promoção de uma comunidade mais inclusiva e solidária.

Ao abordar estas situações com paciência e compaixão, criamos espaços partilhados que beneficiam a todos, não apenas as crianças e as suas famílias.

Teresa Chua

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