Recebi recentemente uma chamada do meu fornecedor de telecomunicações (M1) informando-me que a minha conta incorreria em tarifas superiores ao normal devido a uma compra efectuada através de uma das minhas linhas subsidiárias. Ao consultar meu filho, que usa essa linha, descobri que ele havia feito uma compra dentro do aplicativo de um jogo para celular. Porém, o que me surpreendeu foi que eu, como titular principal da conta, não fui avisado quando a compra foi realizada.

O que é ainda mais preocupante é que o serviço de faturamento direto da operadora foi habilitado por padrão na linha subsidiária. Muitos pais, como eu, assinam linhas subsidiárias para seus filhos, muitas vezes sem perceber que as compras no aplicativo podem ser cobradas diretamente na conta telefônica. Este serviço não deve ser ativado automaticamente; em vez disso, o titular principal da conta deverá aprovar explicitamente a sua ativação.

No meu caso, tive que entrar em contato com meu provedor para solicitar um link para desativar o serviço. O ónus da gestão de tais configurações não deve recair apenas sobre o titular da conta principal após o facto, mas sim fazer parte de um processo transparente que dê aos consumidores o controlo inicial.

As empresas de telecomunicações devem reconhecer que permitir a faturação direta ao operador por defeito pode levar a cobranças inesperadas, especialmente em famílias com crianças. Sem as devidas salvaguardas e notificações, os pais podem não saber que tais serviços estão activos nas linhas dos seus filhos. Além disso, esse método de cobrança abre a porta para um possível uso indevido por golpistas, que muitas vezes exploram esses serviços para cobranças não autorizadas.

Voon Chen Wei

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