NOVA DELHI – O fundador do Grupo Adani, Gautam Adani, respondeu pela primeira vez em 30 de novembro às alegações das autoridades dos EUA de que ele fazia parte de um esquema de suborno de US$ 265 milhões (S$ 355 milhões), dizendo que seu conglomerado de portos para energia estava comprometido com a conformidade regulatória de classe mundial.

“Há menos de duas semanas, enfrentamos uma série de alegações dos EUA sobre práticas de conformidade na Adani Green Energy. Esta não é a primeira vez que enfrentamos tais desafios”, disse Adani, num discurso transmitido ao vivo numa cerimónia de entrega de prémios.

“O que posso dizer é que cada ataque nos torna mais fortes e cada obstáculo se torna um trampolim para um Grupo Adani mais resiliente”, disse Adani, na cidade de Jaipur, no norte da Índia.

O Grupo Adani negou as acusações dos EUA, descrevendo-as como “infundadas” e prometendo procurar “todos os recursos legais possíveis”.

“No mundo de hoje, a negatividade espalha-se mais rapidamente do que os factos e, à medida que avançamos no processo legal, quero reconfirmar o nosso compromisso absoluto com a conformidade regulamentar de classe mundial”, disse Adani, no seu discurso, sem dar mais detalhes.

O chefe financeiro do Grupo Adani rejeitou em 29 de novembro as acusações, enquanto o governo indiano disse não ter recebido nenhum pedido dos EUA sobre o caso. REUTERS

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