
O ataque aconteceu na noite da última sexta-feira (10), no assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP). Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas. Esta semana, o Ministério dos Direitos Humanos incluirá os residentes dos assentamentos num programa nacional de proteção. Assentamento Olga Benario, do MST, em Tremembé, SP. Rauston Naves/TV Vanguarda O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou, nesta segunda-feira (13), que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai ajudar na investigação do ataque ao assentamento do MST em Tremembé (SP) . Duas pessoas morreram e outras seis ficaram feridas em um ataque a um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na zona rural de Tremembé, no interior de São Paulo, na noite da última sexta-feira (10). Um foi preso e outro está foragido. Dois são suspeitos de participação no crime – leia mais abaixo. ✅ Clique aqui para acompanhar o canal g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Gecko afirmou que o objetivo de trabalhar em conjunto na investigação com outras forças de segurança, como a Polícia Civil e a Polícia Federal, é “juntar-se ao esforço para que o público possa ser informado pelo Ministério de São Paulo neste episódio de violência na sociedade paulista.” Fornece feedback instantâneo”. Não houve movimentação no terreno onde ocorreu o ataque na tarde desta segunda-feira (13). Segundo o coordenador local do MST, os moradores do assentamento estão apavorados. “Estamos preocupados com o retorno deles, com a revelação da imagem deles. Todos os familiares vão sentar para planejar como vamos lidar com tudo isso”, disse Altamir Bastos, líder regional do MST. O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania anunciou a inclusão de moradores do assentamento Olga Benario em um programa. são esperados para serem ouvidos na tarde desta terça-feira (14) “Devemos ficar em Tremembé a semana toda, até que seja feito o plano de proteção com quem será beneficiado pelo programa nacional de proteção”, proteção do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. O coordenador geral do programa, Igor Martini, disse que a investigação preliminar da Polícia Civil indica que a causa do ataque foi um conflito, embora a análise ainda esteja em fase inicial, a polícia não descarta outras situações. é preciso avaliar melhor, ouvir as outras pessoas e a dinâmica dos acontecimentos para entender”, disse o delegado Vinicius García, do DEIC de Taube 46 lotes foram regularizados pelo (Incra). O local onde o crime foi cometido aguardava a conclusão do processo de transferência de posse. Segundo o MST, cerca de 15 moradores estavam no local para garantir que não houvesse nenhum ataque irregular, quando um grupo chegou para abrir fogo e atacar a comunidade. A investigação do caso continua. O vídeo mostra o momento em que o suspeito do ataque que liderou o assentamento do MST é preso Busca pelo 2º suspeito O Tribunal de Justiça acatou neste domingo (12) o pedido de prisão temporária do segundo suspeito envolvido no ataque ao Olga Benario assentamento do MST, Tremembé (SP). O homem foi identificado por alguém que estava internado e também por um suspeito já preso, que mencionou seu envolvimento no ataque. Ele está foragido e a polícia está procurando por ele. No sábado (11), um homem de 41 anos, suspeito de liderar o ataque, foi preso pela Polícia Civil – assista ao vídeo acima. No boletim de ocorrência, o suspeito foi identificado como Antonio Martínez dos Santos Filho, conhecido na região como “Nero do Piceiro”. Ele admitiu à polícia que estava no assentamento, mas negou ter atirado em moradores – leia mais abaixo. Marcos Ricardo Parra, representante do departamento em Touba, disse que as investigações também tentam identificar quem foi o mandante do crime. “A polícia agora está tentando entender quem estava tentando negociar a terra de forma irregular, é impossível negociar legalmente. E essa pessoa, sim, o idealizador intelectual. que vieram de carro, de moto, atiraram neles como algozes, responderão coletivamente pelo crime de homicídio culposo”, afirmou. Dentro da PF SP investiga o assassinato de 2 pessoas em um assentamento do MST, o único suspeito preso até o momento é Antonio Martins dos Santos Filho, o “Niro do Piceiro”. O homem foi preso no sábado em uma casa no bairro de Santa Teresa, em Taube, cidade próxima a Tremembé. Em depoimento à polícia, Antonio disse que estava no assentamento na noite de sexta-feira, quando ocorreu o ataque, mas afirmou que não atirou nos moradores. “Ele disse que a motivação seria a briga pelas terras existentes dentro do assentamento. Ele disse que foi ao local em busca de satisfação; Ele negou ser o atirador”, diz trecho do boletim de ocorrência. Junto com Antonio, foi apreendida uma motocicleta vermelha, que foi utilizada no ataque. Segundo a polícia, o próprio preso admitiu que a motocicleta foi utilizada naquele dia e que a motocicleta estava coberta de sujeira. A reportagem não conseguiu identificar a defesa de Antonio. O artigo será atualizado conforme comentários dos advogados. Valdir do Nascimento de Jesus, 52, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28, foram baleados e morreram em decorrência dos ferimentos. Divulgação/Ataque do MST a assentamento do MST em Tremembé (SP) mata dois e fere seis Art/g1 Investigações da Polícia Federal apuradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), na tarde deste sábado (11), pela Polícia Federal (PF) de São Paulo Inquérito para investigar ataque a assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Tremembé, interior começar No ofício enviado à Polícia Federal, o ministro em exercício, Manuel Carlos de Almeida Neto, destacou que os direitos humanos das famílias que integravam o assentamento foram violados. Ainda segundo o ministério, uma equipe da Polícia Federal – composta por agentes, um perito e um papiloscopista – foi ao assentamento neste sábado (11) para iniciar a investigação do crime. Ataque a assentamento do MST em Tremembé (SP) mata e fere Duas pessoas foram mortas a tiros e outras seis ficaram feridas durante ataque a assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na noite desta sexta-feira (10). , na zona rural de Tremembre, interior de São Paulo. O caso foi registrado na delegacia de plantão de Taubaté e a Polícia Civil de Tremembhar investiga como homicídio e tentativa de homicídio. Segundo o boletim de ocorrência, o crime ocorreu por volta das 23 horas, no assentamento Olga Benário, na Estrada do Canega. Segundo os documentos, testemunhas e sobreviventes contaram à polícia que cinco veículos e três motocicletas atacaram o local durante a noite e as pessoas que estavam nos veículos dispararam vários tiros contra os moradores locais. Segundo relatórios policiais, Valdir do Nascimento de Jesus, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28 anos, sofreram ferimentos a bala, não sobreviveram aos ferimentos e morreram no local. Outras seis pessoas que moravam na comunidade foram baleadas e feridas. Os sobreviventes são três homens e três mulheres. As vítimas dos disparos de arma de fogo foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Regional de Taube e Pronto-Socorro de Tremembé. Não há informações sobre o estado físico dos feridos. O assentamento está regularizado pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) há quase 20 anos para o movimento dos sem-terra. Segundo a assessoria de imprensa do MST, ali moram cerca de 45 famílias. Ministério da Agricultura emite nota de repúdio O Ministério do Desenvolvimento Agropecuário e Agricultura Familiar emitiu nota de repúdio, dizendo que “rejeita o crime e manifesta solidariedade e apoio aos assentados da reforma agrária, especialmente às famílias de Valdir do Nascimento e Tarun Glisson Barbosa. , neste caso brutalmente assassinado.” Ainda segundo o ministério, o ministro do Desenvolvimento Agropecuário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, “entrou em contato com as autoridades estaduais e nacionais da área de segurança pública para buscar ação e punição pelo crime que classificou de bárbaro”. O Ministério dos Direitos Humanos disse que isso fortaleceria a segurança. Ainda segundo o Ministério, “graves ataques contra assentamentos do MST e o assassinato de lideranças somam-se aos alertas anteriores sobre a urgência de fortalecer políticas de proteção aos defensores dos direitos humanos que integram os setores federal e estadual, justiça e segurança pública e redes de segurança”. 2025, o Ministério informou que “Fortalece suas ações para fortalecer as práticas coletivas de proteção às comunidades, associações, grupos, organizações, coletivos e movimentos da sociedade civil que prestam proteção popular a esses agentes. vai.” O assentamento do MST alvo do ataque fica na zona rural de Tremembé. Breeding/TV Vanguarda Veja mais notícias da região do Vale do Paraíba e Bragantina


















