JERUSALÉM, 10 de dezembro – Israel deu aprovação final para construir 764 unidades habitacionais em três assentamentos na Cisjordânia ocupada, disse o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, nesta quarta-feira.

Smotrich, um ultranacionalista que se opõe à criação de um Estado palestiniano, disse que desde o início do seu mandato, no final de 2022, o Conselho Superior de Planeamento do governo aprovou cerca de 51.370 unidades habitacionais na Cisjordânia, onde os palestinianos procuram construir um futuro Estado.

“Continuaremos a nossa revolução”, disse Smotrich num comunicado, acrescentando que a recente aprovação de unidades habitacionais “faz parte de um processo estratégico claro para fortalecer os assentamentos e garantir a continuidade da vida, segurança e crescimento, e é uma preocupação genuína para o futuro do Estado de Israel”.

As tropas serão distribuídas entre Hashmonaim, logo acima da Linha Verde, no centro de Israel, e Givat Ze’ev e Beitar Illit, perto de Jerusalém.

A maioria das potências mundiais considera ilegais os colonatos israelitas em terras capturadas na guerra de 1967, e numerosas resoluções do Conselho de Segurança da ONU apelaram a Israel para cessar todas as actividades de colonatos.

“Para nós, todos os assentamentos são ilegais e contrários a todas as resoluções sobre a legitimidade internacional”, disse Wasel Abu Youssef, membro do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina, à Reuters.

Israel afirma que os colonatos são vitais para a sua segurança, citando os seus laços bíblicos, históricos e políticos com o território.

Os ataques dos colonos israelitas contra os palestinianos estão a aumentar. Pelo menos 264 ataques contra palestinos foram relatados na Cisjordânia em outubro, de acordo com um relatório da ONU, o maior total mensal desde que autoridades da ONU começaram a rastrear tais incidentes em 2006. Reuters

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