TÓQUIO – O Japão apresentou um protesto à China depois que um de seus navios de pesquisa naval entrou em águas japonesas em 31 de agosto, a segunda incursão em seu território pelos militares chineses em menos de uma semana.

Um aumento na atividade militar chinesa perto do Japão e ao redor de Taiwan nos últimos anos gerou preocupações em Tóquio.

O Japão respondeu com um reforço de defesa que, segundo ele, visa impedir Pequim de usar força militar para impor suas reivindicações territoriais na região.

O navio foi detectado na costa da província de Kagoshima, no sudoeste do Japão, por volta das 6h, horário local (5h de sábado em Cingapura), e partiu em duas horas, informou o Ministério da Defesa do país.

Tóquio registrou sua “forte preocupação e protesto sobre este incidente” com um funcionário da embaixada chinesa, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado que também fez referência à primeira intrusão do espaço aéreo por um avião militar chinês em 26 de agosto.

Tóquio disse aos diplomatas chineses no início desta semana que a violação do seu espaço aéreo em 26 de agosto foi “totalmente inaceitável”.

Uma ligação telefônica para a embaixada chinesa em Tóquio não foi atendida quando a Reuters ligou fora do horário comercial normal.

O incidente de 31 de agosto foi a 10ª vez no ano passado que um navio de pesquisa naval chinês navegou pelas águas territoriais do Japão, e a 13ª vez se submarinos e outras embarcações de coleta de inteligência forem incluídos, de acordo com a emissora nacional NHK. REUTERS

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