AMÃ – A Jordânia, em 27 de novembro, apelou à Rússia para parar de recrutar os seus cidadãos para as suas forças armadas, depois de dois dos seus cidadãos terem sido mortos lutando por Moscovo.

O Ministério das Relações Exteriores disse em comunicado que o recrutamento era uma “violação do direito jordaniano e internacional” que “coloca a população em sério risco”.

O porta-voz do ministério, Fuad al-Majari, apelou aos jordanianos para “relatarem quaisquer tentativas de recrutamento para o exército russo”, alertando sobre os riscos legais e de morte.

“Apelamos às autoridades russas para que acabem com o recrutamento de jordanianos e com o serviço militar de cidadãos jordanianos que já se alistaram”, afirmou o ministério.

O ministério também estava ciente dos esforços de recrutamento online.

É ilegal que os jordanianos ingressem em forças armadas estrangeiras.

Não está claro quantos jordanianos foram recrutados, mas dados não oficiais indicam que várias centenas vivem na Rússia e mais de 20 mil estão a estudar em antigos estados soviéticos.

No início da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, quando a Rússia estava a ajudar o antigo presidente Bashar al-Assad a assumir o controlo da Síria, o presidente russo Vladimir Putin teria dito que queria recrutar 16.000 combatentes do Médio Oriente, e mais tarde cerca de 2.000 soldados regulares sírios foram enviados para a Rússia. AFP

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