
O corregedor de Camber é Marcelo Furlanetto da Fonseca, desembargador do TJPR suspeito de residir no exterior, lotado na 5ª Divisão Judiciária de Londrina e na unidade judiciária do Foro Regional de Camber, cidades do norte do Paraná, suspeitas de atuarem nos Estados Unidos. Provas coletadas em representação anônima ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) mostram matérias – fotos compartilhadas nas redes sociais com tempo limitado – publicadas em datas diversas, que mostram magistrados em localidades no exterior. O g1 tentou contato com Fonseca, que disse que não falaria ✅ Siga o g1 Londrina e Região no WhatsApp Os registros coletados na representação vão de outubro de 2023 a maio de 2025. Nesse período, o Magistrado também divulgou as imagens em Portugal As postagens são sobre aniversários, viagens, férias em família e descontração, como uma foto de janeiro deste ano em Palm Beach, nos EUA, com a legenda “Caminhar hoje é diferente”. Fotografias de juízes nos Estados Unidos em junho e novembro de 2024 e maio de 2025. Reprodução Em matéria compartilhada pela esposa do juiz em maio deste ano, a denúncia destaca que ele afirmava ter um “código postal” nos Estados Unidos. O termo equivale a ter um código PIN no Brasil, um endereço específico ASSISTA ABAIXO: História revelada pela esposa do juiz sobre ter um ‘CEP’ Reprodução publicação nos Estados Unidos em outubro de 2023 e outra em Portugal, em fevereiro de 2024. Reprodução Leia mais: BR-376: Caminhoneiro sai bêbado de churrasco e dirige 380 km antes de parar Vídeo: Evento em Escola Cívico-Militar em Bornal: Programa de exposição de intervalo para estudantes Detalhes do O mecanismo do G1 foi encontrado depois que ele capotou na metade da pista e foi atropelado por um ônibus criado no dia 3 de novembro. Depois de cruzar órgãos como a Inspetoria Geral de Justiça e a Secretaria da Inspetoria Geral de Justiça, uma investigação foi solicitada no dia 25 de novembro. No decreto publicado no Diário da Justiça, o juiz Fernando Wolf Bodziak destacou que a Polícia Federal forneceu registros de entrada e saída de Fonseca do país. Contudo, alguns “não correspondem à licença ou licença regularmente concedida pela Presidência do Tribunal”. A data em que o Magistrado se deslocava regularmente, concedendo a licença não foi detalhada. Portaria solicitando a abertura de inquérito para apurar os fatos. Diário da Justiça “(…) Esta realidade levanta suspeitas razoáveis sobre a vivência fora do país e sugere uma possível violação dos deveres previstos no artigo 35.º da Lei Orgânica do Poder Judiciário Nacional”, refere a portaria. No artigo citado, afirma-se que o Magistrado é “obrigatório a residir na sede distrital, salvo autorização do órgão disciplinar subordinado”. Em nota sobre o que o TJ-PR disse, o TJ-PR confirmou as acusações e disse que investiga o caso. Leia na íntegra: “Constatámos aqui que existe efectivamente uma denúncia registada. A Inspecção-Geral de Justiça está a investigar o caso. No entanto, os processos disciplinares contra magistrados tramitam de forma confidencial”, refere a nota. Vídeo: Mais visto no G1 Paraná.


















