As pinturas de Almeida Jr., de pessoas comuns com rosto caracterizado por um trabalho árduo e empoeirado, inauguraram o acervo do museu. Caipira e sua relação com a natureza é tema de exposição em São Paulo. A figura do trabalhador do campo, Caipira, é o tema da exposição que abre as comemorações dos 120 anos da Pinacoteca de São Paulo. Numa época em que o poder do campo marchava em direção à capital por via férrea, os Caipiras deixaram a Estação da Luz e plantaram as sementes do primeiro museu de arte de São Paulo. Quase 120 anos depois, ele é personagem central de uma nova exposição na Pinacoteca. As pinturas de Almeida Jr., de pessoas comuns com rosto caracterizado por um trabalho árduo e empoeirado, inauguraram o acervo do museu. “O caipira picando fumo” trouxe uma onda simpática de gente do interior, retratada no quadro “Amolação Interrompida”. “São Paulo já era forte no Brasil e se fortalecia como uma economia baseada na agricultura. É interessante entender que, naquela época, essas elites modernizadoras eram as contas da montanha dentro do museu. queria, mas estava destruindo essa população no resto do estado”, disse Yuri Quevedo, curador da exposição. Um médico disse o que achou da homenagem caipira: “É realmente ótimo que você talvez tire o foco dos colonos e se concentre um pouco nas pessoas que fizeram do estado o que ele é. ajudou a criar”, diz o médico e cineasta Gabriel Reiss. Todo mundo comete erros. Já no primeiro contato, uma sensação de reconhecimento. O caipira está em nosso DNA. “É o poder que faz o trabalho mais difícil. Temos quem trabalha com a terra, quem trabalha com os animais. Esse é o sertanejo”, disse a turista Bianca Couto. A exposição intitulada “Kypiras: Das Feldas a Soudade” traz preocupações seculares. “Os artistas têm essa característica funcional, que condenam o comportamento agressivo da natureza, e essas imagens se tornam eternas. Lembram que a terra tem sido maltratada desde aquela época”, acrescenta o curador. Navegue por uma linha do tempo de exposições. Começa com o desmatamento e segue para a construção de imagens kaipiras. E quando saímos das duas pinturas emblemáticas dos primeiros “Caipiras” da Pinacoteca, o que resta é “Saudade”, outra imagem emblemática do museu. Um olhar perdido para um tempo que nunca mais volta. “Tem a ver com essa sensação de perder alguém ou de estar perdido. Ela está segurando um quadro, tem um vestido de luto”, explica a conservadora e gerente de acervo Camilla Marchiuri. A viola também emociona quem mora nas grandes cidades, mas tem alma caipira. surpreso Com as pinturas que já vimos nos livros de história em muitos lugares”, disse outro visitante, “Esses caipiras não ficam no passado, eles resistem. A cultura da aldeia ainda existe. E é muito interessante porque o público pode olhar para essas telas e se emocionar novamente”, diz o curador. Por que as luminárias japonesas foram retiradas da Liberdade, Rua dos Aflitos, que A cultura de SP abriga a memória negra do festival de culinária coreana. Comida simples e atrações gratuitas no Bom Retiro, SP.