RIO DE JANEIRO (Reuters) – As forças armadas brasileiras serão usadas para reforçar a segurança durante a reunião do Grupo das 20 principais economias no Rio de Janeiro no próximo mês, disse o secretário estadual de Segurança da cidade nesta terça-feira.
De acordo com a lei brasileira, o presidente do país tem o poder de enviar militares temporariamente para uma região específica para patrulhar as ruas como policiais nos casos em que as forças de segurança habituais não sejam suficientes para lidar com a situação.
A medida, conhecida como Garantia da Lei e da Ordem (GLO), já foi usada antes para reforçar a segurança durante outros eventos globais que o Brasil sediou, como a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e a Cúpula das Nações Unidas no Rio de Janeiro em 2012. +20.
“Essa lei certamente será usada”, disse o secretário de segurança do estado do Rio de Janeiro, Victor Santos, aos jornalistas na terça-feira, quando questionado sobre a reunião de chefes de governo do G20. “O país anfitrião é responsável por garantir a segurança de quem chega”, acrescentou.
Os líderes, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, e o da China, Xi Jinping, confirmaram que estarão no Rio de Janeiro para a cimeira do G20, que terá lugar de 18 a 19 de novembro.
Segundo Santos, as Forças Armadas seriam implantadas na cidade do Rio de Janeiro, e não em todo o estado.
Nem o gabinete presidencial do Brasil nem o Ministério da Defesa responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre as observações do secretário do Rio de Janeiro.
Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro enfrentou uma série de incidentes de violência, já que vários sequestradores usaram dezenas de ônibus urbanos para barricar ruas e bloquear a entrada da polícia, após libertarem os passageiros. REUTERS
















