Marco Aurelio Cardenas Acosta tinha 22 anos e estudava medicina em uma universidade particular. Segundo a família, ele era um menino amoroso que se formou no ensino médio aos 15 anos e optou por seguir a trajetória profissional dos pais. Estudante de medicina morto pela polícia em Marco Aurelio Cárdenas Acosta, SP Reprodução/Instagram. Morto a tiros à queima-roupa durante uma abordagem policial na madrugada desta quarta-feira (20), o jovem Marco Aurélio Cárdenas Acosta tinha 22 anos e estava em quinto lugar. Ano do Curso de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi. Ele era o filho mais novo de um casal de médicos peruanos brasileiros que se mudaram para cá há mais de duas décadas. Segundo a mãe, a médica intensivista Sylvia Monika, o menino nasceu prematuro e, da mesma forma, concluiu o ensino médio com apenas 15 anos. ✅ CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NO CANAL g1 SP NO WHATSAPP A família diz que ele passou no vestibular para estudar Direito, mas optou por seguir o mesmo caminho dos pais e do irmão Frank, na medicina. “Ele era um bom irmão, um bom filho, uma pessoa muito adorável”, descreveu Frank Cardenas. Em lágrimas, a mãe usou as palavras “generoso” e “amoroso” para descrever o filho mais novo. “Ele era meu filho mais querido, nasceu com 1,3 kg, quando eu já era velha”, disse ela. Marco era atleta do time de futebol da faculdade de medicina. Uma mensagem de condolências foi divulgada pela faculdade nas redes sociais. “Neste momento de grande dor, nossas condolências vão para sua família, companheiros e colegas, que perderam não apenas um companheiro de viagem, mas um amigo. Que sua memória seja sempre lembrada com carinho e que sua jornada inspire a todos nós”. Família de Marco Aurélio Cárdenas Acosta em frente ao Cemitério Reprodução/TV Globo Leia mais: PM mata estudante de medicina à queima-roupa em hotel na Zona Sul de SP; Vídeo ‘O que está acontecendo com a polícia brasileira?’, questiona mãe de estudante morto pelo primeiro-ministro Afastado do gabinete do primeiro-ministro envolvido no assassinato de estudante de medicina em SP Crime Marco foi baleado na escada de um hotel em Rua Cubatão em Villa Mariana, zona sul de São Paulo. A ação foi registrada por uma câmera de segurança por volta das 14h50 (veja abaixo). Primeiro-Ministro mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa em Vila Mariana, Zona Sul Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado patrulhavam o bairro quando o estudante de 22 anos teria dado um tapa no retrovisor do carro e fugido. segundo boletins policiais. Corre para dentro do Hotel Flor da Villa Mariana, onde mora com uma mulher. A polícia disse que ele estava muito chateado e agressivo. A filmagem mostra o jovem entrando sem camisa no lobby do hotel e sendo perseguido pela polícia. Um agente tentou puxar Marco Aurélio pelo braço, enquanto outro o chutou. Durante a confusão, o primeiro-ministro Guilherme atira no peito do estudante. No boletim de ocorrência, a polícia alegou que o jovem tentou roubar a arma de Bruno. O jovem foi socorrido e levado ao Hospital Ipiranga, onde passou por duas paradas cardiorrespiratórias e cirurgia. Mas às 6h40 ele ficou ferido e morreu. Os policiais envolvidos no assassinato foram afastados do serviço enquanto se aguarda a conclusão da investigação. O ouvidor da polícia de São Paulo, Claudio Silva, disse que a medida “reflete a lógica que existe no estado de São Paulo, polícia que mata. Polícia que não respeita a vida”. Segundo ele, são as imagens das câmeras de segurança que mostram que “os policiais são numericamente superiores ao abordado, e o abordado está sem camisa, portanto desarmado e os policiais não aplicam a força lentamente, conforme determinado internamente pelo a própria Polícia Militar governa, foi utilizada força excessiva na morte do jovem que o abordou.” (DHPP) Durante o procedimento, os policiais foram munidos de câmeras corporais, mas segundo o BO, o equipamento não foi acionado. Quando contactado, o hotel preferiu não comentar o caso.

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