CAIRO-As Forças Democráticas Sírias lideradas por curdos e apoiadas pelos EUA (SDF), que controlam grande parte do nordeste rico em petróleo da Síria, assinou um acordo concordando em integrar-se às novas instituições estatais da Síria, disse a presidência síria na segunda-feira.

O acordo, que incluiu uma cessação completa das hostilidades, foi assinada pelo presidente interino sírio Ahmed Al-Sharaa e pelo comandante do SDF, Mazloum Abdi.

Sob o acordo, cujo texto foi publicado on -line pela presidência, todas as instituições civis e militares do nordeste da Síria serão integradas no estado, o que assumirá o controle de fronteiras, aeroportos e campos de petróleo e gás.

O SDF concorda em apoiar o governo no combate aos remanescentes do regime do presidente deposto Bashar al-Assad e quaisquer ameaças à segurança e unidade da Síria.

Desde que Assad foi derrubado pelas forças islâmicas de Sharaa em dezembro, os grupos apoiados pela Turquia, um dos principais apoiadores de Sharaa, entraram em conflito com o SDF, o principal aliado de uma coalizão dos EUA contra militantes do Estado Islâmico na Síria.

O SDF é liderado pela milícia YPG, um grupo que Ancara vê como uma extensão dos militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) que lutam contra o estado turco há 40 anos.

A Turquia considera o PKK, YPG e SDF como grupos terroristas, e o novo governo de Sharaa Damasco estava pressionando o SDF a se fundir em forças de segurança estatais recém-criadas.

Abdi já havia expressado uma disposição de suas forças de fazer parte do novo Ministério da Defesa, mas disse que deveriam se juntar a um bloco e não como indivíduos, uma idéia que foi rejeitada pelo novo governo.

Os Aliados Ocidentais dos EUA e da Turquia listam o PKK como um grupo terrorista, mas não o YPG ou o SDF. Reuters

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