A votação para a eleição da nova diretoria da OAB-RJ aconteceu nesta segunda-feira (25) Reprodução/TV Globo A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) ajuizou na Justiça Federal uma ação civil pública contra a Unimed Ferez, alegando “omissão grave e persistente” na prestação de serviços médicos a advogados no Rio de Janeiro. A entidade solicita que a operadora seja obrigada a restabelecer redes credenciadas, garantir o reembolso integral das despesas médicas e garantir a continuidade do tratamento contínuo, especialmente para tratamentos de alta complexidade. 📱 Baixe o aplicativo do g1 para assistir as notícias do RJ em tempo real e gratuitas. A OAB-RJ afirmou na ação que a situação representava “violação ao direito fundamental à saúde” e pediu ao tribunal a aplicação de multas diárias em caso de descumprimento das medidas solicitadas. Pacientes com câncer reclamam de descaso da Unimed Ferze Desde a crise da rede após mudança de atendimento, a Unimed Ferze assumiu o atendimento da categoria no Rio de Janeiro, em abril de 2024, a OAB-RJ tem recebido reclamações diárias sobre falhas no atendimento. A agência destaca que pacientes com câncer não têm acesso a medicamentos e hospitais especializados, e os idosos enfrentam barreiras digitais na hora de autorizar procedimentos por meio de aplicativos. A ação também cita documentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública que reconhecem a crise de apoio e exigem plano de regularização da operadora. Pacientes com câncer protestam em frente ao Espaço Cuidar Bem da Unimed ferze em Botafogo Reprodução/TV Globo OAB-RJ pede indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 100 mil, a ser devolvida ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. Histórico de Reclamações A crise no atendimento médico da Unimed Ferze se intensificou ao longo de 2025, com uma série de reclamações envolvendo pacientes oncológicos e crianças com deficiência. Em agosto, segurados relataram incompetência clínica, escassez de medicamentos e infraestrutura inadequada no novo centro de tratamento de Botafogo, o Espako Quider Bem. Um vídeo gravado no local mostrou os pacientes desesperados, protestando contra a interrupção do tratamento. Confusão na Unimed Ferz Reprodução/TV Globo Em setembro, cerca de 400 pais de crianças com deficiência protestaram na sede da operadora denunciando a suspensão das sessões de fisioterapia por falta de transferências para clínicas especializadas. A Clínica Avanfisio, que atendeu 120 crianças, disse que a inadimplência da Unimed a obrigaria a suspender os serviços. Outra questão importante foi o impasse com a rede Oncoclínicas, que reportou empréstimo de R$ 790 milhões da Unimed Ferz. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) interveio, exigindo a retomada dos serviços e estabelecendo um sistema de gestão técnica para monitorar a operadora. O que a Unimed Ferze afirma é que a operadora negou a escassez de medicamentos e alegou que os problemas decorriam da transferência de dados de um fornecedor anterior. Sobre a Avanfisio, ele disse que não tem contrato com a clínica e tem uma ação judicial em andamento para discutir os serviços prestados. Em relação à rede Oncoclínicas, a Unimed Ferze anunciou que os pacientes poderão ser tratados novamente. A Unimed Ferj disse ainda que analisa semanalmente os tratamentos aprovados e os repassa conforme acordado com a rede. A ANS reconheceu a gravidade da situação, mas afirmou que a operadora promoveu melhorias e atendeu às exigências do órgão regulador. Famílias sofrem com falta de aconselhamento, exames e medicamentos devido ao afastamento da Unimed

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