KUALA LUMPUR (Reuters) – O palácio real da Malásia disse nesta sexta-feira que qualquer prisioneiro que busque clemência por suas sentenças deve submeter apelos ao conselho de indultos presidido pelo rei, ecoando uma declaração do governo sobre o assunto emitida no fim de semana passado.

Na segunda-feira, o Tribunal de Recurso ouvirá uma proposta do ex-primeiro-ministro Najib Razak, preso, para anular uma decisão de um tribunal inferior em Julho passado que anulou o seu pedido para confirmar a existência e executar uma ordem real que lhe dava direito à prisão domiciliária.

Najib está cumprindo pena de seis anos de prisão por corrupção ligada ao escândalo multibilionário 1MDB. Sua sentença inicial foi reduzida pela metade pelo conselho de indultos em fevereiro passado.

Segundo a Constituição, o rei tem a prerrogativa de conceder indultos, remeter, suspender ou comutar sentenças, afirmou o palácio no seu comunicado.

“Os pedidos de indulto ou de comutação de sentenças serão submetidos pelo prisioneiro em questão ao conselho de indulto presidido pelo rei para consideração em sua próxima reunião”, afirmou.

Numa declaração semelhante em 28 de dezembro, o gabinete do procurador-geral disse que todas as petições para que os prisioneiros na Malásia cumprissem as suas penas em prisão domiciliária, incluindo para Najib, tinham de ser submetidas ao conselho de indultos.

O palácio não nomeou nenhum prisioneiro em seu comunicado. REUTERS

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