Pé de Meia poderá ficar paralisado em janeiro devido ao bloqueio de R$ 6 bilhões em recursos que financiam o programa. A Advocacia-Geral da União (AGU) disse em recurso interposto nesta terça-feira (21) pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou o bloqueio no dia 17, que “há risco de o programa não ter continuidade em 2025”. e que é “janeiro de 2025 será fechado imediatamente neste mês”. Isso porque, segundo informações da Caixa Econômica Federal, com o embargo imposto pelo TCU, o saldo de recursos que cobrem o programa só será suficiente para cobrir as despesas de dezembro. Segundo dados da Caixa, o valor restante será de aproximadamente R$ 762,7 milhões. Procurado pelo G1 nesta quarta-feira (22), o Ministério da Educação disse que ainda não foi informado formalmente da decisão do TCU. “Todas as contribuições ao programa foram devidamente aprovadas pelo Congresso Nacional”, declarou. Entenda o bloqueio A decisão do Tribunal de Contas parte de uma representação do Ministério Público ao TCU, que alegou irregularidades na execução do programa. Após análise da área técnica, no último dia 17, o ministro do TCU, Augusto Nardes, assinou medida cautelar que determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões. A medida foi aprovada pelo plenário nesta quarta-feira (22). O programa é financiado por meio do Fundo de Incentivo à Perpetuação do Ensino Médio (FIPEM), administrado pela CAXA. Mas por que o valor foi bloqueado? Segundo o TCU, os recursos que financiam o pagamento dos estudantes não podem ser feitos diretamente, devendo passar primeiro pelo tesouro nacional – ou seja, devem constar no orçamento geral da união, o TCU determinou que: Fundo de Operações de Garantia do Ministério da Educação (FGO) e o Crédito Educacional não utiliza recursos do Fundo Garantidor de Operações (Fgeduc) —que são repassados ​​ao Fipem e usados ​​para pagar o pecúlio. Antes de serem utilizados, esses recursos devem passar pela Conta do Tesouro Nacional e ser previstos em legislação orçamentária – que ainda não foi aprovada pelo Congresso. Além disso, a Caixa deverá bloquear os R$ 6 bilhões que recebeu da Fgeduc para a Fipem. Isso resulta no bloqueio do valor do pagamento do aluno.

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