Equipes da SEMA e do IMAC visitaram 27.27,5 km do rio Acre em outubro deste ano para investigar a causa da morte. A análise resultou na elaboração de uma nota técnica em parceria com a Ufac. Equipes da Sema e do Imac percorreram 27 quilômetros ao longo do Rio Acre para investigar a causa da morte. A acrina, registrada em outubro deste ano, foi causada pela baixa concentração de oxigênio na água. A nota técnica indica a análise para descobrir as causas desse fenômeno. 📲 Participe do canal g1 AC no WhatsApp Vídeos feitos por moradores da região da Estrada do Quixadá na época mostram peixes buscando desesperadamente por oxigênio na superfície das águas do Igarpe Judeia. “Se eu quiser coletar aquele peixe morto, vai levar mais de uma tonelada, até (bairro) Belo Jardim, e agora eles já desceram, estão cheios de peixe morto de Quixada. ”, disse o agricultor Pedro Nascimento, entrevistado pela Age. Peixes mortos também foram encontrados nas margens do maior rio do estado, em uma área a cerca de 4 horas de barco da capital, quando o rio deságua no Rio Acre. O Ministério Público do Acre (MP-AC) chegou a instaurar um procedimento para apurar a situação, estabelecendo um prazo para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMIA) enviar relatórios sobre as fiscalizações no local. Mais de um mês depois de moradores avistarem peixes em busca de oxigênio às margens do Acre Lucas Thadeau/Rede Amazônica, em Igarapé, a SEMA e o Instituto Ambiental (Emac) anunciaram que, em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), realizou este trabalho em um rio de 27,5 hectares ao longo do trecho do rio. Os servidores saem do Bairro do Bes e seguem para a zona rural de Quixada, onde o peixe é inicialmente encontrado morto. Segundo o governo, amostras e dados recolhidos revelaram que a causa provável da morte foi a “concentração de oxigénio dissolvido na água (94,01mg/le 3,85mg/l respetivamente)”. “Na semana em que ocorreram as mortes, Rio Branco registrou altas temperaturas, com máxima de 38,90ºC no dia 3 de outubro, o que antecedeu as primeiras mortes relatadas pelos moradores. A temperaturas mais elevadas, não só a solubilidade do oxigénio (capacidade de se dissolver na água) diminui, mas também a procura metabólica de oxigénio aumenta, o que pode ter consequências graves para as populações de peixes vulneráveis ​​às alterações climáticas”, aponta. Parte do documento. De referir ainda que a falta de oxigénio poderá ter sido causada pelos seguintes factores: as altas temperaturas, associadas aos baixos níveis da coluna de água, estiveram abaixo dos mínimos históricos durante a semana em que ocorreu o evento; transporte de cargas poluentes (detritos) que se acumularam nos córregos durante os períodos de seca e que foram transportadas para o rio após as chuvas no Rio Branco; A presença de partículas em suspensão nos corpos d’água, devido à recirculação da coluna d’água, após as chuvas, promove a ascensão de partículas do fundo para camadas mais superficiais, podendo obstruir as passagens branquiais, dificultando a respiração. Peixes tentam emergir em Igarpe Judéia, no Rio Branco Leia mais Aumento da temperatura da água pode matar peixes em rio no AC, diz estudo Review news from Acre

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