BOGOTÁ – O presidente colombiano, Gustavo Petro, disse quinta-feira que cortar a ajuda dos Estados Unidos não significa nada para o país, mas mudanças na ajuda militar podem afetar as capacidades.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou no fim de semana aumentar as tarifas sobre o país sul-americano e na quarta-feira disse que estava cortando todo o financiamento ao país sul-americano.

A Colômbia já foi um dos maiores beneficiários da ajuda dos EUA no Hemisfério Ocidental, mas este ano o encerramento da USAID, o braço humanitário do governo dos EUA, reduziu abruptamente os fluxos de financiamento. A cooperação militar continua.

“O que acontece se você retirar a ajuda? Na minha opinião, não há nada”, disse Petro aos repórteres, acrescentando que os fundos da ajuda são frequentemente encaminhados através de agências dos EUA.

Mas as reduções na cooperação militar serão significativas, acrescentou.

“Estamos a perder capacidade e essa capacidade está relacionada com a nossa dependência da ajuda”, disse Petro.

Petro se opõe aos ataques militares dos EUA a navios no Caribe, que mataram dezenas de pessoas e aumentaram as tensões na região. Muitos juristas e activistas dos direitos humanos também condenaram o acto.

O presidente Trump respondeu chamando Petro de “líder das drogas ilegais” e de “bandido”, um termo que o governo Petro diz ser ofensivo.

O Presidente Trump ainda não anunciou quaisquer tarifas adicionais (atualmente aplica-se uma taxa de imposto de 10% aos produtos colombianos), mas disse na quarta-feira que poderia tomar “medidas muito sérias” contra o país. Reuters

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