Primeiro-ministro é preso sob suspeita de ser informante do Comando Vermelho A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (8) dois policiais militares suspeitos de vazar operações lideradas pelo grupo criminoso Comando Vermelho. Os PMs Rodolfo Henrique da Rosa e Luciano da Costa Ramos Junior foram destacados para o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, respectivamente. Segundo investigação da Polícia Federal, os dois tiveram contato direto com três traficantes de confiança do maior agente livre de CV, Doca Edgar Alves de Andrade. São eles: Elbert Luiz dos Santos, conhecido como Pinduca; Carlos da Costa Neves, Guadarnal; Manuel Cinquin Pereira, Paulista; A investigação revelou que eles receberam mensagens da polícia e as encaminharam para Doka. Ou quando Doka quis saber se haveria alguma operação nos complexos da Penha e do Alemão, pediu que contatassem a polícia. Rodolfo Henrique da Rosa e Luciano da Costa Ramos Junior Reprodutores do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), unidade de elite da Polícia Militar, foram contatados pelo sargento Rodolfo Henrique da Rosa. Para a PF, “Da Rosa”, como era chamado, tornou-se “um dos principais informantes do grupo”. Ele foi designado para o setor que cuida do abastecimento policial durante as operações. Depois de saber onde funcionaria a unidade, ele vendeu as informações para contrabandistas. Segundo a investigação, Da Rosa contatou Guadarnal, responsável pela operação do comando Vermelho, ou seja, execução de rivais e invasão de territórios por facções. Gadernal tem contato direto com Doka, líder da quadrilha. Durante o período de investigação, os policiais Penha e Alemão do BOPE teriam vazado pelo menos duas operações no complexo. Em uma delas, em janeiro de 2024, o primeiro-ministro tentou surpreender os criminosos na área da Vaqueria, no alto do Complexo da Penha. Traficante Edgar Alves de Andrade, Reprodução Doca Na manhã desta segunda-feira (8), policiais federais e a Corregedoria do Primeiro Ministro estiveram na casa de Da Rosa para prendê-lo. Sentindo o bloqueio policial, ele tentou escapar. O sargento do BOPE saiu do prédio onde mora, no bairro Cosmorama, em Mesquita, em um carro blindado. Ele bateu outra viatura da Polícia Federal na porta da frente da casa. O policial foi perseguido por 14 quilômetros até ser capturado e preso na Avenida Brasil, próximo à Parada de Lucas. Além do Bope, a investigação revelou que o Comando Vermelho era um informante que prestava serviços ao Tribunal de Justiça do Rio. Segundo a PF, o sargento Luciano da Costa Ramos Jr. também prestou informações ao núcleo da facção que afirmou ter recebido de outra fonte do BOP, ainda não identificada. O policial mantinha contato com o traficante Elbert Luiz dos Santos conhecido como Pinduca. Luciano Ramos serviu oito anos no tribunal de primeira instância e apoiou o tribunal do júri durante a investigação. A investigação do TH Joas mostrou que os dois policiais não eram os únicos informantes da cúpula do Comando Vermelho. Conversas obtidas pela PF mostram que em 2024 foi realizada uma grande operação nos complexos do Alemão e da Penha pelo sargento da Rosa e pelo ex-deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva, TH Joas e pelo traficante Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão. Eles foram investigados em outras expedições. A repressão envolveu 350 policiais e não conseguiu prender ninguém. O índio Lixão Gabriel Dias de Oliveira, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho Reprodução/TV Globo Na ocasião, diversas estradas foram fechadas com trilhos de trem usados ​​como barricadas. Na operação de segunda-feira, o mandado foi expedido pela 3ª Vara especializada em organizações criminosas do Rio de Janeiro. Mandados de prisão foram emitidos para 11 pessoas. Sargentos da PM foram presos e Thiago do Nascimento Mendes, também conhecido como Bellao, já estava preso. Os autores foram presos no dia 28 de outubro, durante operações nos complexos do Alemão e da Penha, quando 122 pessoas morreram. Os traficantes de drogas continuam foragidos: Edgar Alves de André, Doca; Elbert Luiz dos Santos, conhecido como Pinduca; Carlos da Costa Neves, Guadarnal; Washington César Braga da Silva, O Grande; Juan Breno Malta Ramos Rodríguez, BMW; Manuel Cinquin Pereira, Paulista e Dalton Luiz Vieira Santana, DT; Luiz Carlos da Silva Raimundo, responsável por receber propina de policiais do BOPE. A defesa dos policiais Da Rosa e Ramos não estava registrada no processo até a tarde desta segunda-feira (8), segundo afirmaram as citadas pessoas. Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar afirmou que “pela Inspetoria-Geral da Corporação desde a madrugada desta segunda-feira (12/08), a Operação Tredo, deflagrada pela Polícia Federal e ainda em curso, resultou na prisão de dois policiais militares até o momento. seu compromisso com a moralidade, a legalidade e a proteção da sociedade carioca O Tribunal de Justiça do Rio informou que “o Sargento El Ramos foi designado para o 5⁠º BPM e quando compareceu à Justiça estava sempre uniformizado e sem acesso a qualquer trabalho administrativo”.

Source link

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui