BUDAPESTE, 11 de dezembro – O porta-voz do governo húngaro negou nesta quinta-feira relatos da mídia de que o primeiro-ministro Viktor Orbán esteja tentando introduzir um “sistema presidencial”.

Ele fez os comentários sobre X depois que a Bloomberg informou que o nacionalista Orban, que enfrenta eleições que provavelmente serão realizadas em abril de 2026, está explorando esta opção.

Citando fontes não identificadas familiarizadas com a situação, a Bloomberg informou que Orbán está a considerar formas de manter o controlo sobre a Hungria, independentemente do resultado das eleições, e está a ponderar mudanças na lei para torná-lo presidente e o funcionário mais poderoso da Hungria.

Desde 1990, a Hungria tem uma democracia parlamentar e o papel do presidente é em grande parte cerimonial.

O porta-voz do governo, Zoltan Kovacs, negou que houvesse planos para mudar o sistema.

“Deixe-me ser claro: esta ideia, repetida inúmeras vezes, é apenas a rotina habitual de notícias falsas da esquerda”, disse Kovacs ao X.

Orbán está no poder desde 2010. Com a economia estagnada há três anos, Orbán superou o seu partido Fidesz nas sondagens de opinião e enfrenta uma dura batalha eleitoral entre o adversário da oposição, Péter Magyar, e o partido de centro-direita Tisza.

Para introduzir um sistema presidencialista, é necessário alterar a constituição húngara. Isto só é possível com uma maioria de dois terços no parlamento, que o senhor Orbán detém actualmente.

Numa entrevista ao canal privado ATV no mês passado, Orbán disse que desde 2010, o seu partido tinha considerado a opção de fazer a transição para um sistema presidencial sempre que ganhava uma eleição, mas sempre a recusou. Reuters

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