BANGCOC – Promotores tailandeses indiciaram um ex-policial sênior em 29 de agosto por alegações de que ele ajudou a adulterar provas em um notório caso de atropelamento e fuga envolvendo um herdeiro da fortuna de bebidas energéticas Red Bull.
Vorayuth “Boss” Yoovidhya, príncipe da família Red Bull, é acusado de bater sua Ferrari na moto de um policial há mais de uma década, matando-o na hora.
Ele enfrentou acusações de causar morte por direção imprudente e posse de substâncias ilegais, mas escapou dos promotores e está foragido desde que fugiu da Tailândia em um jato particular em 2017.
Um dos policiais de mais alta patente na época do acidente em 2012, Somyot Poompanmoung, é um dos oito suspeitos acusados de alterar a velocidade registrada da Ferrari de Vorayuth.
“Hoje, um promotor estadual indiciou Somyot e outros sete por má conduta no caso, levando à impunidade do suspeito”, disse o tribunal anticorrupção e má conduta em um comunicado.
O registro policial inicialmente declarou que Vorayuth estava dirigindo a 177 km/h, mas depois foi alterado para menos de 80 km/h, de acordo com a declaração do tribunal.
Os oito réus receberam fiança e foram ordenados a não deixar o país sem permissão.
A primeira audiência do caso está marcada para 10 de setembro.
O caso se tornou um símbolo do que os críticos dizem ser a impunidade desfrutada pelos super-ricos e bem-relacionados na Tailândia.
Como neto do cofundador da Red Bull, Chaleo Yoovidhya, que morreu em 2012, Vorayuth faz parte de um clã com um patrimônio líquido estimado em US$ 36 bilhões (S$ 46,8 bilhões) – tornando-os a família mais rica da Tailândia em 2024, de acordo com a Forbes. AFP