
‘Perder minha mãe moldou tudo’, diz Projota no g1 Ouça Projota sobre carreira, saúde mental e relacionamento com a indústria no g1 hoje, quarta-feira (10). A conversa está disponível no g1, YouTube, TikTok e plataformas de áudio. O rapper, que já apareceu ao lado de nomes como Emissida e Rashid, diz que sua geração foi “disciplinada” pela primeira leva de artistas brasileiros de hip-hop. “Minha geração não ligava para estética. Tinham que usar chinelos para rimar brigas. Hoje vejo gente jovem, negra, bonita, que consegue se vestir melhor que a nossa geração. Eles entendem que as coisas estão melhorando”, analisou. Prajota diz ainda que o tema central de suas músicas não é se exibir, mas sim refletir quem ele é e quer ser. “Minha geração tem falado mais sobre ser. E isso, sobre ser. É uma divisão complexa, complexa e até natural. Não é uma crítica, é uma realidade.” Prozota Rafael Peixoto/g1 no G1 ouviu o rapper dizer que só se sentiu conhecido, de verdade, graças à sua participação no Big Brother Brasil 2021. “As mulheres me param: ‘Ah, eu te amo no BBB’. superação, mas também sobre as demandas que enfrentou “Para um garoto que estava fugindo, a vida não era tão difícil. Quando chega o estresse, vem a depressão. Aconteceu depois que ganhei na vida.” “A terapia foi fundamental para me entender, para me perdoar pelos meus erros. Mais do que isso algumas pessoas que vêm de uma geração que carrega um fardo tão pesado no menino, que não pode chorar, não pode perder, tem que ser ruim. Deve ser muito ruim. E em tudo”, diz o rapper. Prajota diz que a morte da mãe, aos 8 anos, moldou ‘tudo’ para ele. Para ele, não é de surpreender que a morte seja um tema muito presente em suas músicas. E isso é normal. Um dia parei e percebi. Acho que quando quero tornar a história impactante, penso em mim. E minha história começa com a perda da minha mãe. Perder minha mãe moldou tudo, como penso sobre a vida.” Trajetória Projota lembra da rede de apoio que teve com outros rappers, inclusive Emicida, no início da carreira. Ela conta que disse à amiga: “Não vi seu show porque estava na porta vendendo seus CDs”. Ela também relembrou a colaboração “Os Tres Temors” com Emicida e Rashid. “Foi muito legal pegar todas as nossas complicações e praticar no palco.” além disso, em grande parte graças ao seu apelo ao público feminino “Eu fiz canções de amor e as enviei para todos os meus amigos. As canções de amor sempre crescem mais rápido enquanto eu faço canções de amor. Eles se espalharam rapidamente e me levaram a lugares que outros não iriam. Então comecei a me abrir sobre as coisas.” Ele disse que Anita começou a cantar sua música “Mule” no programa e por isso muitas pessoas começaram a procurá-lo. Aí ele a convidou para participar de seu DVD. Prajota disse que Anita queria até um “rap dançante”, que não era o estilo dele. Depois de um tempo, ele pediu para ouvir o rap romântico que ele havia guardado. Era “Blanket”. “Ele me mandou emojis de coração por meia hora. Gastei”, brincou. G1 HERD Rafael Pixotto/G1A Prozzota


















