LONDRES (Reuters) – O governo britânico retirou nesta terça-feira o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), o grupo líder da coalizão de oposição síria que ajudou a derrubar o presidente Bashar al-Assad, de sua lista de organizações terroristas proibidas.

O HTS, um antigo afiliado da Al-Qaeda, foi banido em 2017. Isto significa que o Reino Unido designou o HTS como um grupo terrorista, tornando ilegal apoiá-lo ou participar nele.

O governo anunciou em dezembro que poderia reconsiderar a proibição, enquanto a administração do presidente Donald Trump revogou a designação de organização terrorista estrangeira dos EUA para HTS em julho.

A Grã-Bretanha, tal como outros países, saudou o fim da ditadura de Assad, marcando um dos maiores pontos de viragem para uma região que tem estado no meio de gerações de guerras civis. O então líder do HTS, Ahmed al-Sharaa, tornou-se presidente da Síria.

O governo britânico afirmou num comunicado que a remoção do HTS da lista de organizações proibidas permitiria um envolvimento mais próximo com o novo governo da Síria. Acrescentou que também permitiria a cooperação com a Síria para eliminar o programa de armas químicas de Assad.

“O Reino Unido continua a pressionar por um progresso real e a responsabilizar o governo sírio pelas suas ações na luta contra o terrorismo e na restauração da estabilidade na Síria e em toda a região”, afirmou o governo.

Mais cedo nesta terça-feira, o ministro da Economia da Síria, Mohammad Nidal al-Shahr, disse à Reuters em uma conferência em Londres que esperava que as sanções dos EUA contra o país fossem formalmente suspensas nos próximos meses. Reuters

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