minha pequena teoria Ou seja, o conceito de “impressão” em psicologia pode ser facilmente aplicado à programação. Assim como um filhote de ganso identifica a primeira forma de vida em movimento que encontra como seu pai, o programador fetal forma um apego indelével aos padrões e estranhezas de sua primeira linguagem formativa.

Para muitas pessoas, essa linguagem é Ruby. Muitas vezes, isso é considerado uma forma de tornar a programação “clicável”. Pessoas marcadas falam disso com uma espécie de endividamento e carinho. Eu entendo isso. Escrevi meu primeiro “Olá, mundo” em algo horrível chamado Java, mas foi só quando aprendi que programar parecia intuitivo. JavaScript (Eu sei, eu sei) e OCaml – ambos moldaram fundamentalmente meus gostos.

Chegamos a Ruby um pouco tarde. Só no meu quarto emprego é que percebi que fazia parte principalmente de uma equipe que o utilizava. A essa altura, eu já tinha ouvido elogios suficientes à sua graça e fiquei cheio de expectativa e pronto para me encantar ao experimentar o tipo de iluminação profissional que seus seguidores descrevem. Meu desgosto foi imediato.

Chegar tarde a uma língua significa ser capaz de compreendê-la sem a névoa indulgente de sentimentalismo que acompanha a impressão, sem o tipo de favoritismo que considera as falhas como peculiaridades. O que vi não foi uma ferramenta enfeitada com joias, mas uma pequena ferramenta pobre que não entendia muito bem a notícia de que o mundo da programação havia avançado.

rubi nasceu Foi desenvolvido em 1995 por Yukihiro Matsumoto, um programador japonês carinhosamente conhecido como “Matz”. Além de criar a única grande linguagem de programação nascida fora do Ocidente, esse mórmon nascido em Osaka também é conhecido como uma pessoa muito gentil, tanto que a comunidade Ruby adotou o lema MINASWAN, que significa “Matz é legal e então nós somos legais”.

Apropriadamente, assim como seu lindo nome, Ruby é agradável aos olhos. A sintaxe é simples, sem ponto e vírgula ou parênteses. ainda mais píton—Uma linguagem conhecida por sua legibilidade—Ruby lê quase como inglês simples.

As linguagens de programação são geralmente divididas em dois grupos: digitadas estaticamente e digitadas dinamicamente. Os sistemas do tipo estático são semelhantes a um conjunto de Lego que apenas se interliga com outras peças de formato e tamanho corretos, tornando certos erros fisicamente impossíveis. A digitação dinâmica permite combinar peças conforme necessário. Embora isto seja teoricamente mais flexível em pequena escala, o tiro sai pela culatra na construção de estruturas maiores. Certos tipos de erros são detectados apenas durante a execução do programa. Em outras palavras, no momento em que você coloca seu peso em uma passarela de Lego, a ponte afunda em um monte inútil.

Como você pode esperar, Ruby é digitado dinamicamente. Python e JavaScript são semelhantes e, ao longo dos anos, essas comunidades desenvolveram ferramentas sofisticadas para ajudá-las a se comportar de maneira mais responsável. Nenhuma das soluções atuais do Ruby é equivalente. Isso se presta muito bem ao que os programadores chamam de “armas de pé”, a capacidade de atirar facilmente no próprio pé.

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