O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou na quinta-feira a um acordo na cimeira COP30 sobre alterações climáticas sobre o tema muito debatido de afastar o mundo dos combustíveis fósseis.

A cimeira, realizada na cidade brasileira de Belém, na Amazónia, perdeu o prazo auto-imposto de quarta-feira para garantir um acordo entre os quase 200 países presentes sobre questões como o aumento do financiamento climático e a transição dos combustíveis fósseis.

“Acolhemos com satisfação os apelos por um mecanismo de transição justo e uma coligação crescente que apela à clareza na transição dos combustíveis fósseis”, disse ele numa conferência de imprensa na cimeira.

Espera-se que um acordo seja alcançado 48 horas antes do término programado da cúpula, com o anfitrião Brasil considerando-o um passo importante para fortalecer a ação climática e demonstrando apoio generalizado para acelerar a tradução de décadas de compromissos e compromissos em ações concretas.

“Uma coisa é certa: estamos no limite e os olhos do mundo estão voltados para Belém”, disse Guterres. “Apelo a todas as delegações para que demonstrem disponibilidade e flexibilidade.”

O futuro dos combustíveis fósseis é o foco de duas semanas de negociações.

Seguindo o exemplo do Brasil, dezenas de países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, pressionaram para desenvolver roteiros que estabeleçam como os países deveriam fazer a transição dos combustíveis fósseis.

Outros países, incluindo alguns produtores de combustíveis fósseis, também resistem.

A cimeira COP28 sobre alterações climáticas em 2023 concordou com a transição após longas discussões, mas os países não planearam quando ou como isso acontecerá.

Guterres acrescentou: “Estou completamente convencido de que um compromisso é possível”. Reuters

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