Duas explosões na Praça Dos Três Poderes, na noite de quarta-feira (13), deixaram Brasília em frenesi. Um homem parou em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, jogou um artefato e depois detonou um segundo objeto próximo ao seu corpo – Francisco Wanderli Luiz morreu na hora. Ele foi filiado ao PL, partido pelo qual concorreu a vereador em Rio do Sul (SC) em 2020, e alimentou suas redes sociais com discursos de ódio e ameaças a figuras públicas – como o ministro Alexandre de Moraes. O ataque acrescentou um novo elemento à disputa política e jurídica em torno de uma proposta de anistia para os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Para explicar o que o STF e o Congresso pensam sobre a agenda da anistia e analisar quais mudanças mudaram o futuro jurídico de Jair Bolsonaro (PL) e de outros agentes da ameaça golpista, Natuja Neri entrevista o advogado e professor da Faculdade de Direito da USP e da ESPM Rafael Maffei.


















