Normalmente, a sucessão ganha força para o comando da mesa em ambas as casas do Congresso após as eleições municipais. Mas as cadeiras musicais começaram no início deste ano. Elmar Nascimento (UNIO-BA), amigo pessoal e favorito de Arthur Lira (PP-AL), ficou para trás e agora sinalizou apoio ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Mota, por sua vez, entrou no jogo ao ser apresentado por Marcos Pereira (também do Republicanos-SP), que abandonou a candidatura própria. E Elmer, tendo feito a passagem, se aproxima de outro deputado, Antonio Brito (PSD-BA), com chances de vitória, nome que mais agrada ao governo Lula – que prometeu não se envolver na polêmica. Nesse jogo de poder, a carta mais valiosa na mesa é a promessa de orientar a votação do PL da Anistia, que perdoa crimes cometidos durante o golpe golpista de 8 de janeiro. Para analisar todos os bastidores da disputa na Câmara e no Senado – onde a vitória de Davi Alcolambre (União-AP) certamente é vista como um fator – Natuja Neri conversou com Maria Cristina Fernandez, colunista do jornal Valor Econômico e comentarista da Rádio CBN e GloboNews.

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