Demorou meses para o governo federal apresentar o seu programa para o orçamento do próximo ano para se adequar ao quadro fiscal. Nesta quinta-feira (28), o pacote foi divulgado e parte das reações mostrou que as medidas não convenceram o mercado de que a dívida pública brasileira estaria sob controle: a bolsa caiu, os juros futuros subiram e o dólar chegou a R$ R$ 6 pela primeira vez Ministro da Fazenda Fernando Haddad que O aspecto mais importante do anúncio foi a proposta de isentar salários de até R$ 5 mil do Imposto de Renda sem fonte de receita compensatória confiável. A favor da contenção dos gastos públicos, Haddad prometeu cortes significativos: a meta é economizar R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026 e R$ 327 bilhões até 2030. Segundo a equipa económica, a principal fonte de esforço financeiro é uma nova regulamentação. Revisão do salário mínimo e abono salarial, critérios mais rígidos para benefícios sociais, limitação de aumento de emendas parlamentares e redução de pensões militares. Todas essas propostas serão submetidas ao Congresso. Para explicar o mau humor do mercado com o pacote financeiro e analisar ponto a ponto o que há de positivo e negativo nas medidas apresentadas, Natuja Neri entrevistou Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultants e pesquisador da FGV-IBRE.

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