Prisões aumentam 13% em 2024, mas as pessoas ainda não se sentem seguras O governo disse que estava intensificando as operações investigativas em toda a região. O número de prisões na região de Ribeirão Preto aumentou 13,9% neste ano. Nos primeiros dez meses de 2024, 18.136 pessoas foram presas ou detidas na região de Ribeirão Preto (SP) —que é quando o suspeito é mais jovem. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, isso corresponde a um aumento de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas a população ainda não se sente segura. Acompanhe o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Faltam policiais nas ruas e nas delegacias, mas isso não é problema apenas do Departamento de Polícia Jurisdicional do Interior de São Paulo (Deinter-3), responsável para os municípios da região de Barretos (SP), Bebedouro (SP), Franca (SP), Ribeirão Preto, Sertãozinho (SP) e Araraquara (SP). Esta reportagem faz parte do especial “Desafios da Metrópole”, série do g1 que mostra as potencialidades e os dilemas da região de Ribeirão Preto (SP) em termos de inovação, saúde, segurança pública, mobilidade e economia. Em setembro de 2024, o Latômetro da Polícia Civil do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) indicou 1.268 vagas para policiais, ante 2.938. Ao mesmo tempo, o estado tinha 3.463 cadeiras para deputados, mas uma diferença de 767. Para a presidente do Sindpesp, Jacqueline Valdares, até no quesito recrutamento, a escassez de profissionais é grande. “Hoje o número de policiais que temos no estado de São Paulo ainda não é suficiente para preencher as nossas vagas abertas. Tivemos algumas contratações recentes este ano que são sem dúvida louváveis, foi um passo importante, mas não resolve o nosso O problema da escassez de profissionais e não é um problema isolado, ou seja, não há dinheiro para o governo lidar isoladamente com esse problema da escassez. O estado de São Paulo hoje paga o pior ao delegado, porque é ele quem paga. seca muito rapidamente Recruta e perde profissionais.” Segundo Jacqueline, seis dos representantes nomeados em 2024 deixaram os cargos antes do final do ano. “Tínhamos profissionais que não assumiram quando foram recrutados, outros que já haviam deixado seus cargos na academia de polícia”. O g1 solicitou entrevista à SSP, mas a secretaria preferiu se comunicar por meio de notas e afirmou que o policiamento da Polícia Militar e as diligências investigativas da Polícia Civil estão se intensificando em toda a região. A reportagem também procurou a Polícia Militar para entrevista, mas não obteve resposta. Transferência do crime No dia 9 de setembro do ano passado, criminosos tentaram roubar um carro blindado na Rodovia Cândido Portinari (SP-334) de Restinga (SP). No dia 16 de dezembro, três meses depois, foi deflagrada uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público para prender os envolvidos. A investigação revelou que o ataque foi planejado há pelo menos dois meses. Quando a Força-Tarefa da Polícia Civil de SP iniciou uma operação para prender a quadrilha de ladrões de veículos blindados por meio de estações rádio-base, que captavam conexões de celulares, o MP descobriu que alguns dos envolvidos vinham de fora do estado para o roubo. Ele destaca um tipo de estratégia cada vez mais comum entre os criminosos e que exige mais esforço dos policiais: a transferência do crime. Segundo Jacqueline, a polícia redobrou o foco nesses casos e tem trabalhado em conjunto de cidade em cidade. “O crime que sai da capital e vai para o sertão não está fora do alcance da Polícia Civil. A Polícia Civil tem sua área de responsabilidade e comunicação em todo o estado. Estas estão entre as atividades criminosas de alguns grupos que operam nas regiões para fazer conexões”. No dia 12 de dezembro, dez meses após a morte do policial militar aposentado Dire Alves Tremura durante uma tentativa de assalto em Ribeirão Preto, um dos suspeitos do crime foi preso em Londrina (PR). Outra prova, segundo Jacqueline, é que a Polícia Civil também conversa com policiais de outros estados. “Nesse trabalho investigativo há esse trabalho de troca de experiências e de ajuda mútua, porque sabemos que hoje, com a questão da Internet, as fronteiras estão desaparecendo, tantos crimes estão realmente rompendo limites territoriais. eles trabalham juntos para reprimir esses crimes que, às vezes, podem ultrapassar essas fronteiras territoriais”. Violência policial Em 2024, chamou a atenção o aumento da violência praticada por policiais militares em todo o estado de São Paulo. Houve inúmeros ataques a civis, e dois casos em Ribeiro Preto chamaram a atenção: um dono de bar agredido durante um procedimento e uma faxineira que nem resistiu, mas foi socada e chutada por pelo menos quatro agentes. Imagens mostram policiais agredindo clientes em uma adega em Ribeiro Preto, SP TV Globo dentro sem câmeras corporais de policiais da região, as agressões só se tornaram públicas porque foram registradas pelo sistema de monitoramento de segurança do bar, no primeiro caso, e porque um homem que estava na estrada e viu tudo acontecer, no segundo. Policiais militares da região de Ribeirão Preto trabalham sem câmeras corporais O governador do estado, Tercísio de Freitas, reconheceu o problema e disse que vai ampliar o programa que exige o uso do equipamento por policiais. “É isso que estamos fazendo, estamos ampliando as câmeras. O programa de câmeras foi lançado em 2019, eles começaram a operar em 2020, estamos falando de algo que é muito técnico, desde então a tecnologia evoluiu muito, o que o estado está adquirindo é uma câmera que tem mais recursos, mais ferramentas e muito mais que vai ajudar.” Câmeras corporais em uniformes de policiais militares do estado de São Paulo. O depoimento do Disclosure/Secom/GESP foi dado enquanto Tarcísio estava em Franca, no dia 14 de dezembro. Segundo ele, são 10,2 mil câmeras inicialmente e a intenção é ampliar para 15 mil posteriormente. O governador, que já era contra o programa, disse reconhecer a falha. “Já falei aqui que eu tinha uma posição de resistência naquela época e essa posição mudou, eu errei. Não tem problema nenhum em admitir o erro, tem que ser corrigido, corrigindo o comportamento. voltarei quantas vezes forem necessárias e toda vez que errar, voltarei e corrigirei mais notícias da região no vídeo do G1 Ribeirão Preto e Franca: Tudo sobre Ribeirão Preto e região.

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