PEQUIM (Reuters) – O vice-primeiro-ministro chinês, Liu Guozhong, participou esta semana de uma cerimônia de comissionamento do projeto da mina de minério de ferro Simandou, na Guiné, informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua em 12 de novembro.
A capacidade de produção anual deverá ser de 120 milhões de ienes. toneladaum projecto de 75 por cento de propriedade chinesa no país da África Ocidental, deverá tornar-se a maior mina de minério de ferro de alta qualidade do mundo, fundamental para a transição verde na cadeia de valor global do aço.
O vice-primeiro-ministro chinês disse que o projecto é fruto de quase 70 anos de amizade e cooperação entre a China, Guiné e África, acrescentando que contribuirá para o desenvolvimento económico da Guiné e para a implementação da estratégia Simandou 2040, segundo a Agência de Notícias Xinhua.
As autoridades guineenses iniciaram oficialmente a produção em Simandou no dia 11 de Novembro, no porto de Morebaya, a sul de Conacri, numa cerimónia que contou com a presença do general Mamadi Doumbouya, chefe da junta militar guineense, de onde será embarcado o minério.
O general Doumbouya, que chegou ao poder através de um golpe de Estado em 2021, declarou o dia feriado, um sinal da importância que as autoridades atribuem à mina.
Dos quatro depósitos mineiros de Simandou, dois estão sendo desenvolvidos pelo grupo sino-cingapuriano Winning Consortium Simandou (WCS), enquanto os outros dois estão sendo desenvolvidos pela SimFer, um consórcio de propriedade da Rio Tinto e da gigante chinesa Chinalco.
O minério de Simandou tem 65% de teor de ferro e é direcionado ao segmento de alta qualidade para uso em aço verde com baixa intensidade de carbono.
Idealmente, o projecto proporcionaria à Guiné uma fonte de rendimento muito necessária e já resultou na construção de infra-estruturas que ajudarão a diversificar a economia.
Os parceiros industriais investiram cerca de 20 mil milhões de dólares (26 mil milhões de dólares) para construir mais de 650 km de ferrovias e um enorme porto.
O projecto também criará milhares de empregos directos para pessoas no país da África Ocidental.
De acordo com um artigo publicado na conta de mídia social da empresa em 11 de novembro, o presidente da Baowu, Hu Wangming, disse que o projeto fornecerá matérias-primas ecologicamente corretas para a China e a indústria siderúrgica global e dará impulso ao desenvolvimento da Guiné. Reuters, AFP


















