O Jornalismo Comunitário da TV Morena Em 60 anos de Red Mato-Grossens de Comunicação (RMC), o jornalismo comunitário da TV Morena deu voz às demandas dos moradores por infraestrutura, segurança e serviços públicos à medida que o bairro muda em Campo Grande, à medida que todo o bairro se transforma. ➡️Esta reportagem faz parte da comemoração dos 60 anos da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC), da qual a TV Morena faz parte. Conteúdo apresentado no telejornal MS1 desta quarta-feira (17). Desde o final da década de 1990, a cobertura aproximou as pessoas do poder público, mostrando problemas, exigindo prazos e monitorando soluções. O modelo permanece em vigor até hoje no MS1. Assista ao vídeo acima. ✅ CLIQUE AQUI PARA ACOMPANHAR O CANAL g1 MS NO WHATSAPP O conceito é simples: as equipes dos jornais recebem reclamações das comunidades, vão aos bairros, mostram problemas e cobram soluções, observando todo o processo. Um dos personagens principais é o “relógiozinho”, ferramenta desenhada como marcador de prazos, utilizada para cobrar tempo de resposta dos gestores públicos. As reclamações relacionadas com a educação, a saúde, a segurança e a administração pública chegam às autoridades através de denúncias comunitárias. O modelo funciona como um canal quando os cidadãos não podem receber assistência direta das autoridades públicas. No bairro vizinho de Santo Antonio, convertido após reportagens iniciais do texto do plugin, uma área pública às margens da Avenida Duque de Caxias, anteriormente repleta de mato, lixo e entulhos, foi limpa após uma série de denúncias. O local era conhecido pelos moradores como “Lixo de Santo Antonio”. Hoje, a área é utilizada para caminhadas. Moradores relatam que evitavam passar pelo local por medo. “Ah, era um mato. Muito lixo. As pessoas jogavam animais mortos. E não é só isso. Meninas não podem ir lá”, disse Alosio, morador do bairro. Outro exemplo é o Jardim Oliveira 3 da região do Buriti. Relatórios de mais de 20 anos atrás mostram relatos de estradas não pavimentadas, iluminação deficiente e insegurança. Em uma das ruas, apenas um poste iluminava a rua. Atualmente a Rua Mogi Mirim está madura. Onde havia mato e lixo, existe uma escola municipal com área de lazer. “Quando cheguei aqui não havia barragens, escolas nem infraestrutura. Agora a situação melhorou muito (…) A imprensa é o olhar do povo”, elogiou o morador Carlo. Jornalistas que marcaram o jornalismo comunitário estão entre os profissionais lembrados pelo público como Alexandre Cabral, conhecido por suas pinturas do Terrere do Cabral. Ele voltou ao bairro Jardim Noroeste, onde havia feito reportagens no passado, e encontrou estradas e calçadas em construção. No entorno do Leão Denizar Conte, moradores relataram melhorias, mas ainda levantaram demandas pendentes, como pavimentação em áreas mais remotas e pontos de ônibus distantes. Reportagens que vão além da infraestrutura O jornalismo comunitário da TV Morena também aborda as histórias das pessoas. O jornalista Lucien Mamorre destaca que o modelo exige presença constante no bairro e investimento em estruturas. “O jornalismo comunitário foi uma grande mudança. Tivemos que mergulhar no bairro, conhecer as pessoas”, lembra. Entre os relatos está o reencontro de mãe e filha depois de mais de 30 anos, como mostra Desaparecidos, do MS1. Jornalismo próximo da população Há décadas, o jornalismo comunitário da TV Morena se consolidou como um local onde os moradores apresentam problemas, acompanham as respostas e veem as mudanças acontecerem. A proposta continua baseada na proximidade da população e na exigência contínua do poder público. *Reportagem de Osvaldo Nobrega, Nadienka Castro e Jacqueline Bortolotto com edição de texto. O filme foi editado por Reginaldo Silva e produzido por Nadienka Castro e Julien Katayama. Fotos de Sergio Saturnino e Itamar Silva. Jornalismo comunitário mudou de bairro e mora em Campo Grande Arquivo TV Morena Assista também ao vídeo de Mato Grosso do Sul:

Source link