Polícia Judiciária Portuguesa Um folheto fornecido pela Polícia Judiciária portuguesa mostra um submarino de droga apreendido pelas autoridades.Polícia Judiciária Portuguesa

O submarino estava localizado a 1.000 milhas náuticas da costa de Lisboa

Quatro pessoas foram detidas depois que as autoridades portuguesas interceptaram um narco-submarino que transportava 1,7 toneladas de cocaína no meio do Atlântico.

A embarcação semissubmersa tinha como destino a Península Ibérica e foi apreendida nos últimos dias, segundo autoridades.

As imagens mostram a polícia e a Marinha cercando o navio antes do embarque, apreendendo a substância Classe A e prendendo quatro tripulantes, que seriam da América do Sul.

Os suspeitos, incluindo dois equatorianos, um venezuelano e um colombiano, foram detidos em prisão preventiva depois de comparecerem em tribunal nos Açores na terça-feira, disse a polícia.

Vitor Ananias, chefe da unidade policial de combate ao tráfico de drogas de Portugal, disse em conferência de imprensa que as suas diferentes nacionalidades mostravam que a organização por trás deles não estava sediada num só país.

Centro de Análise e Operações Marítimas (MAOC), com sede em Lisboa. Recebeu informações nos últimos dias indicando que uma organização criminosa estava enviando um submersível carregado de cocaína para a Europa.

Dias depois, um navio português localizou com sucesso o submarino a cerca de 1.000 milhas náuticas (1.852 km) da costa de Lisboa, numa operação apoiada pela Agência Nacional do Crime do Reino Unido e pela Administração Antidrogas dos EUA.

Após a apreensão do navio, a Marinha afirmou que este não poderia ser trazido de volta à costa devido ao mau tempo e à sua frágil construção, tendo posteriormente afundado em mar aberto.

Marinha Portuguesa Um submarino no mar com um navio da Marinha Portuguesa ao fundoMarinha Portuguesa

A Marinha Portuguesa disse que o Narcosub era demasiado frágil para ser levado para o porto e afundou no mar.

Vitor Ananias disse aos jornalistas que “entre o calor, o fumo do navio e as ondas altas, com o mau tempo, até um dia é difícil (para os quatro a bordo). Ao fim de 15 ou 20 dias tudo o que se quer é sair”.

Incidentes deste tipo foram uma “situação recorrente nos últimos anos”, acrescentou, citado pela agência Lusa.

Em Março deste ano, uma embarcação semelhante transportando 6,5 toneladas de cocaína foi apreendida a cerca de 1.200 milhas náuticas de Lisboa.

Chega num momento em que a administração Trump está a reprimir os navios usados ​​para contrabandear drogas para os Estados Unidos.

Três pessoas morreram em ataques nos EUA na semana passada O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, disse no domingo sobre um suposto navio de drogas no Caribe.

Os especialistas questionaram a legalidade de tais ataques à luz do direito internacional e criticaram duramente os líderes latino-americanos cujos cidadãos foram alvo.

ASSISTA: Momento em que a polícia portuguesa entra no narcotráfico transportando 1,7 toneladas de cocaína no Atlântico

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