Há dois meses, uma decisão do ministro Flávio Dino definiu novos critérios de transparência para emendas parlamentares. A medida foi mal recebida por grande parte do Congresso e somou-se a outro mal-estar por parte dos parlamentares do Supremo Tribunal Federal – especialmente entre os parlamentares de direita. A resposta veio agora: a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, com um deputado bolsonarista, aprovou o que chama de “pacote anti-STF” que prevê cortes e benefícios a ministros. poderes discricionários que o Congresso pode suspender decisões do Supremo Tribunal – uma proposta que muitos juristas Conrado Hübner Mendes acolhem com satisfação. Professor de Direito Constitucional da USP e autor do livro “O Discreto Charme da Magistocracia: O Disfarce do Poder Judiciário Brasileiro”, que avalia a relevância e o absurdo das ações aprovadas pela CCJ, e conversa com o sócio fundador Felipe Recondo. Jota é autor de três livros sobre a plataforma e o STF, que analisam a temperatura política da crise no poder e a real possibilidade de propostas avançarem.

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