Letícia Nunes da Silva é suspeita de matar Sofia, de 3 anos, mas nega ter abusado da criança. O laudo do IML descartou queda acidental. O padrasto da criança também é suspeito do crime. Vídeo mostra banheiro onde Sofia Fernández ficou gravemente ferida EPTV, foto autorizada pela TV Globo, mostra o banheiro do apartamento onde a mãe da menina Sofia da Silva Fernández, de 3 anos, diz ter visto a filha deitada antes de ser internada e em estado grave condição em Ribeirão Preto (SP) morreu de lesão cerebral. Participe do canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Letícia Nunes da Silva foi apontada pela Polícia Civil como suspeita da morte da própria filha. O companheiro dela, o padrasto da criança, Luis Guilherme Braga Barboza, também é suspeito. Um laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina sofreu uma pancada forte na cabeça e de forma cruel que resultou em traumatismo cranioencefálico. A análise descartou que Sophia tenha sofrido a lesão após uma queda acidental. A deputada Patrícia de Mariani Buldo, chefe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e responsável pela investigação, foi vítima do assassinato de Sofia. “O que temos da investigação policial é que essa criança foi vítima de homicídio, morreu de morte violenta na casa onde morava. Quem morava em casa, adultos que poderiam fazer isso? padrasto e mãe”, disse. Segundo a mãe e o padrasto, Sofia, de 3 anos, foi encontrada deitada embaixo do chuveiro no apartamento de Ribeiro Prato, SP. Reprodução/EPTV O advogado do casal, Wagner Simois reafirmou a versão apresentada de que não houve agressão à criança. “A defesa e a forma como se posicionaram desde o início é que não houve nenhuma agressão e não houve nenhum acidente grave que comprove o que diz o relatório médico. Não houve nenhum incidente significativo em que a criança tenha caído, o que justificaria a forma como o relatório foi apresentado e seria mesmo apresentado de forma muito característica e inusitada no caso de acusações de atividade criminosa contra qualquer pessoa.” Ainda segundo Simões, maiores esclarecimentos da defesa o IML estuda buscar laudo complementar para fornecer “Não refutamos a presunção de que o laudo do IML precisa ser complementado para que a presunção de que a criança sofreu de outros problemas de saúde seja natural e não relacionada a agressão ou acidente. ” “, disse ele, Sofia da Silva morreu após ser internada nas Clínicas do Hospital Fernandez Ribeiro Preto, SP Arquivo pessoal O que aconteceu com Sofia Sofia morava com Letícia e o padrasto no apartamento da mãe de Luis Guilherme desde julho deste ano. casal está junto desde abril Segundo Letícia, por volta das 7h do dia 1º de agosto, ele colocou a menina no banho e a deixou sozinha enquanto ia até a cozinha fazer café. Momentos depois, ouviu Luis Guilherme avisar que Sofia estava deitada no chão do banheiro. Segundo Letícia, a cabeça da menina estava encostada na parede e de frente para a porta. O casal disse que a menina ainda respirava normalmente, sem falar, mas dando sinais de vontade de vomitar. Os dois chamaram um automóvel e o levaram até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima do apartamento. A mãe de Luis Guilherme dormia num quarto. Ele fazia uso de drogas controladas e relatou à polícia que posteriormente soube da internação da menina. Sophia foi transferida da UPA para o pronto-socorro do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde foi realizada uma cirurgia de emergência para aliviar a pressão no cérebro. Ele teve um grande hematoma intracraniano e teve que amputar o cérebro. O relatório do IML afirma que os ferimentos de Sofia foram causados ​​por sintomas de trauma não acidental de violência reprodutiva/EPTV. Letícia contou aos médicos que a filha havia caído acidentalmente no banheiro, mas o quadro clínico grave levou a equipe a suspeitar de um episódio de violência, e de acordo com o boletim de ocorrência que ligou para a polícia, Sofia “havia um estado agudo grave de perda de consciência e depressão. Não havia histórico de trauma grave, infecção ou uso de substâncias”. O diagnóstico foi hemorragia subdural aguda devido a trauma, que ocorre quando uma pancada na cabeça faz com que o sangue se acumule entre o crânio e o cérebro. Uma análise oftalmológica também revelou que Sophia apresentava hemorragias retinianas em ambos os olhos, indicando trauma de alta energia. Apesar dos esforços para salvar o bebê, Sophia foi declarada com morte cerebral oito dias depois de ser internada no hospital. Representante da DDM de Ribeirão Preto, Patrícia de Mariani Buldo Aurélio Sal/EPTV Peritos que prestaram depoimento contra o casal destacaram que “a mãe não reagiu de acordo com a gravidade do quadro clínico da filha”, assistentes sociais, psicólogos e equipe médica na primeira discussão. Segundo o representante, todas as provas levantadas na investigação até o momento apontam para o envolvimento de Letícia e Luis Guilherme no crime. “É um apartamento pequeno. O ataque deve ter causado comoção, os dois estavam juntos e ambos mantêm a versão de acidente doméstico. Acredito que um inocente dirá a verdade. Portanto, ambos mantêm uma versão totalmente invalidada pela perícia, entende-se que os dois participaram juntos do crime ou protegeram o outro de alguma forma”, disse Patrícia. A investigação policial deverá ser concluída nos próximos dias e o delegado avaliará o pedido de prisão do casal. Segundo a defesa, Letícia teme ser presa porque as acusações são baseadas em laudos médicos até o momento. “Existe o temor de que seja emitido um mandado de prisão com base em algo que só foi confirmado no laudo médico. A família está apavorada. Tememos a prisão, este é um caso muito grave”, disse Simois. Advogado Wagner Simois Ribeirão defende mãe e padrasto suspeitos de assassinar a filha Sofia em Preto, SP Reprodução/EPTV

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